sábado, 29 de outubro de 2011

Ironia


Uma ultima palavra sai da minha boca e definitivamente o adeus nos separa para sempre, e a jura de uma ultima lágrima que escorre de meus olhos só de sentir sua partida. E em meus sonhos, meu vazio me machuca e cai de meus olhos por você aquela uma ultima lágrima jurada que não ia cair mais, mas o juramento se quebra diante da dor da noite fria e o vazio que você deixou em mim. Sua ausência dói como uma estaca enfiada em meu peito, e faz nascer novamente a ultima lágrima, que começa a percorrer o meu rosto, e com o vento frio daquela noite ela chega a meus lábios, frias como o gelo, e me faz recordar daquelas frias palavras que congelou meu coração. Naquele adeus daquela noite fria e sem sentimentos, que marcou minha vida com a desilusão de um amor que não passava de mentiras e palavras ridículas como o amor que você sentia por mim. Se me amava tanto assim por que me deixou? Por que foi embora? Por quê? Será que sua desconfiança era maior que seu amor? Será que ao menos, me amava, ou foi apenas um pretexto para você partir? Nunca vou saber ao certo!
 Ainda como as chuvas frias voltam, também voltam as lembranças daquele amor quente que de toda quentura hoje só me resta o frio e o vazio de algo faltando em mim. Algo como você!
 Mas uma vez esta noite ao olhar as estrelas uma ultima lágrima percorre o meu rosto deixando á amostra ás marcas da dor desse amor que se foi.
 É estranho pensar que um dia juraria não recordar de você, mesmo sabendo que já jurei. É estranho imaginar que um dia eu prometi que essa lágrima que cai de meus olhos agora seria a ultima, mesmo sabendo que não seria!

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